Hamerski dedica sua pesquisa poética à resiliência de pequenas plantinhas que vivem no concreto das grandes cidades, nascem, resistem e sobrevivem nas fissuras das calçadas, das fachadas, dos muros e nos meios fios, e passam despercebidas na vida urbana. A artista nos revela pela via do desenho, em obras de grande escala, preto e branco ou coloridas, detalhes primorosos e particulares, destacando a força e a beleza incomum que estes seres vivos, na luta pela vida, são capazes de suscitar.

A artista é um dos principais nomes do desenho contemporâneo. É natural de Seberi/RS, 1980, e atualmente finaliza seu doutoramento em Artes pela UFRGS. Foi artista convidada pela Fundação Iberê Camargo para produção de gravuras. Realizou exposições individuais no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, ganhando o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas; na Adelina Instituto/SP; no Museu de Arte Contemporânea do RS. Participou recentemente da exposição Artistas Mulheres no Acervo do MACRS.