EMANOEL ARAUJO

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R$ 10,500.00

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Sem Título, 1980.

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Técnica: Xilogravura. ed. I/V

Descrição do artista: Nasceu em Santo Amaro da Purificação – BA, em 1940 e faleceu em 7 de setembro de 2022. Além de gravador e escultor, Emanoel Araújo se distingue também como curador e gestor cultural no cenário artístico brasileiro. Sua atuação é singular, desde o período em Salvador, na Bahia, e também quando se muda para São Paulo, na década de 1990. As questões relativas à imagem e à cultura do negro no Brasil têm em Emanoel um ferrenho defensor e reverberam em sua produção que com o tempo se alinhou Às soluções formais ligadas ao construtivismo. Na década de 1970, criou as “gravuras de armar”, onde acrescentou à xilogravura tradicional recortes e faixas de papel, também gravados, que se entrelaçam com a imagem impressa. A composição faz a gravura tornar-se escultura. Em 1972, é premiado com medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália. Recebe, no ano seguinte, o prêmio de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Desafiado pela descrença e o preconceito, Emanoel Araújo fez a gestão da Pinacoteca de São Paulo entre 1992 e 2002— até hoje reconhecida como inovadora. À época, quando Emanoel Araújo foi anunciado para ser o nome à frente da Pinacoteca do Estado de São Paulo, o artista e curador enfrentou resistência da elite paulistana. “Mas tinha que ser um baiano?”, artistas comentavam na cerimônia e posse. “E preto e homossexual”, emendava ele próprio. “Sempre haverá pedras no caminho. O sucesso incomoda”, dizia Emanoel. em 2004, depois de muitas tentativas frustradas, ao apresentar uma proposta museológica à então prefeita de São Paulo, Marta Suplicy e encampado pelo poder público, começou o projeto de implementação do Museu Afro Brasil. Assim, ele concretizou o que sempre desejou: um local voltado para o estudo das contribuições africanas à cultura nacional. O museu foi inaugurado contando com a coleção particular do próprio Emanoel Araujo, diretor/curado, no Parque do Ibirapuera, onde permanece até hoje. Vale dizer que ele exerceu essa função desde a criação, até sua morte em 7 de setembro de 2022. Seu legado artístico tem o seu espólio representado em Nova Iorque pela Jack Shainman Gallery.

Dimensões 82 × 63 cm

Marca

Sala Rússia

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